Códigos Mentais e Flexibilidade Cognitiva3 min de leitura

Como Desenvolver um Novo Padrão de Conhecimento

No livro “Porque algumas pessoas fazem sucesso e outras não”, a neurocientista de Stanford Carol Dweck propõe a teoria que a estrutura mental de uma pessoa determina sua chance de sucesso na vida. Ela coloca que “qualquer pessoa pode ter sucesso – desde que consiga mudar sua estrutura mental.”.

Segundo Dwek,

Pessoas de código mental FIXO: aquelas que escolhem acreditar que suas qualidades (como talentos ou limitações) são imutáveis, que criam a necessidade constante de provar a si mesmo o próprio valor, e que não sabem se levantar depois de um fracasso Pessoas de código mental CONSTRUTIVO: são as pessoas que têm a convicção de que são capazes de cultivar suas qualidades básicas por meio de seus próprios esforços, e que encaram as dificuldades como desafios, pois acreditam no valor do aprendizado.

Em um primeiro momento, pode parecer que a gente nasce com um código ou outro, e que nossa chance de sucesso na vida está então escrito em nosso DNA. Pode isso?

Percebi que pensar dessa maneira era demonstração de código mental fixo, pois o ponto de partida era justamente o fato de acreditar que nossas características são imutáveis.

Então comecei a pesquisar. A refletir. A juntar as peças…

Foquei em entender quais as características que preparam nosso cérebro a entender que nada é fixo, mas sim mutável.

Foi assim que resgatei o conceito de FLEXIBILIDADE COGNITIVA como ferramenta principal para a determinação de nosso código mental.

A flexibilidade cognitiva é a habilidade de transitar entre diferentes áreas de conhecimento, ou de pensar em múltiplos conceitos contemporaneamente.

Segundo o Manual de Neurociência Comportamental (2016), trata-se da habilidade de adaptar o comportamento em resposta a mudanças no ambiente.

É o que temos que pensar ainda mais no meio dessa transformação digital ditada pela Quarta Revolução industrial, em que a tecnologia já não cresce mais de forma linear, mas sim exponencial. Essa é a competência fundamental para o desenvolvimento.

Neste cenário VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), o fato de você conseguir transitar de um conhecimento para outro, isto é, por exemplo, do seu cérebro criativo para o cérebro matemático, ou pensamento crítico, significa que terá mais chances de ENTENDER A COMPLEXIDADE das coisas e propor SOLUÇÕES MAIS ASSERTIVAS.

É disso que precisamos nesse mundo em rápida transformação.

A boa notícia? Dá para treinar e desenvolver a flexibilidade cognitiva.

Dicas de fácil aplicação:

  • Mude sua rotina
  • Busque novas experiências
  • Pratique o pensamento crítico
  • Não busque sempre o caminho mais fácil
  • Conheça novas maneiras de pensar e novas pessoas
  • Desafie suas crenças.

Ou seja, não vicie seu cérebro em conhecimento apenas, mas treine ele para se adaptar a diferentes situações.

Do que adianta ter conhecimento, se nós não temos a habilidade de adaptá-lo e não fizermos uso dele em diferentes situações?

Ensine o seu cérebro ter a “jogo de cintura”.

Quanto mais seu conhecimento transitar de uma situação para outra, mais oportunidades você terá de aproveitar as enormes oportunidades que esse mundo em transformação digital está proporcionando.

Fonte: Andrea Iorio, via Linkedin.

Tema: Neurociência

Subtemas: Habilidade de nosso cérebro de transitar entre diferentes áreas de conhecimento.

Objetivo: Neurociência, Liderança, Autoconhecimento, Autodesenvolvimento, Coaching, Neurocoaching.


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